É possível escolher o sexo do bebê?
A resposta é: depende. Existem algumas crenças populares que dizem que é possível escolher o sexo do bebê usando a calculadora fértil, ou que os espermatozoides masculinos são mais rápidos que os femininos e que, por isso, fecundariam antes, mas tudo não passa de boatos sem comprovação cientifica.
No entanto, existe uma possibilidade de escolher o sexo do bebê com embasamento científico e que já apresentou sucesso em suas tentativas. É o caso das fecundações feitas em laboratório por FIV, fertilização in vitro, que permite a realização de testes genéticos enquanto o bebê ainda é um embrião e permite a escolha do sexo do bebê antes mesmo da fecundação.
Como é definido o sexo do bebê?
O cromossomo presente no espermatozoide é o que define se a criança será menina ou menino. O cromossomo X representa o sexo feminino, enquanto o Y, o sexo masculino.
O gênero será determinado com a combinação entre dois desses cromossomos, que poderá acontecer de duas formas.
- Cromossomos XX: define o gênero feminino
- Cromossomos XY: define o gênero masculino
Para descobrir o sexo do bebê, os pais fazem um exame chamado sexagem fetal, que identifica logo nas primeiras semanas com segurança qual será o gênero da criança. O exame é feito por uma análise de amostras de fragmentos do DNA do feto no sangue da mãe. A partir daí, os profissionais identificam a presença do cromossomo X ou Y.
O diagnóstico do sexo do bebê em casos de fecundação por FIV
Neste tipo de metodologia de fecundação, a coleta dos óvulos e a fecundação são feitas em laboratório. Por isso, é possível analisar geneticamente o óvulo fecundado antes da transferência para o útero. Nessa etapa, os profissionais responsáveis identificam o sexo do bebê de cada óvulo e implantam o embrião desejado no útero através da técnica de diagnóstico genético pré-implantacional, o PGD.
Sexagem é permitida no Brasil?
Apesar de ser possível através da tecnologia de FIV, a escolha do sexo do bebê não é uma técnica permitida no Brasil. Proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a chamada sexagem conta com normas éticas na utilização das técnicas de reprodução assistida.
No entanto, existe uma exceção que permite a escolha do sexo do bebê dentro da legislação brasileira: quando a intenção de selecionar o sexo do bebê é para evitar possíveis doenças genéticas.
Ou seja, quando for detectado que o bebê pode desenvolver doenças genéticas por conta do gênero no futuro, a lei permite que ocorra a seleção do embrião do sexo oposto ao da tendência hereditária para evitar os futuros problemas para a saúde da criança.
Para aqueles que não se enquadram nesse tipo de critério em que a lei permite a escolha do gênero da criança, a descoberta do sexo do bebê costuma ser um momento de alegria para o casal.
Hoje em dia, existe o chá revelação para que os pais celebrem com a família e os amigos a descoberta do sexo do bebê e se preparem para a nova vida que está por vir.
“Artigo escrito pela Agência WSI Digital Marketing”.
